sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

João Rodrigues - Vagabundo dos Mares



Descrição
Desde os meus dezasseis anos, a minha vida tem sido pautada por ciclos de quatro anos que culminaram sempre com uma presença no maior evento desportivo do planeta - os Jogos OIímpicos.

Todos estes ciclos foram distintos. Nuns descobri a improvável simbiose entre uma vida académica e um percurso desportivo, noutros velejei pela sempre complexa relação entre o mundo da engenharia e campanhas Olímpicas e, noutros ainda, limitei-me a ser ….um Vagabundo do Mar!

Este livro relata, em particular, o ciclo que culminou com a minha sexta participação em Jogos Olímpicos, desta feita em Londres 2012. É um testemunho, na primeira pessoa, do que se passou, relatando as viagens, os treinos e as competições. Mas é também uma partilha de Emoções, Sentimentos, Alegrias e Tristezas.

Que significado tem uma vida dedicada ao Desporto de Alta Competição? Como vivem os Velejadores Olímpicos? Valerá a pena toda a dedicação e esforço inerentes a uma Campanha Olímpica? E a seis Campanhas? As respostas a estas perguntas vieram temperadas com sal, fosse de suor, lágrimas ou da maresia do mar.

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 7€

Roberto Olla - Os Padrinhos - Vidas e Crimes dos Gangsters da Máfia


Descrição
A Máfia é uma das organizações criminosas mais antigas, remontando à Idade Média. Da sua estrutura pouco se sabe e os seus rostos ninguém conhece ou é forçado a não conhecer. A verdade é que assim que a Máfia actua, o mundo inteiro fica a saber e pelas piores razões. Foi na tentativa de tentar compreender este núcleo duro de violência extrema que o autor passa em revista as principais figuras da Máfia, os seus padrinhos mais e menos famosos e a evolução da sua rede desde o século XIX à actualidade. Olla precisou de quatro anos para a pesquisa e redacção do livro, tempo esse onde teve acesso a fontes privilegiadas como fotografias nunca antes publicadas, documentos em primeira mão e filmes conservados nos arquivos de diversos países. São ainda incluídos testemunhos de personalidades como Rudolph Giuliani, especialistas do FBI e das polícias italiana e nova-iorquina, e igualmente uma entrevista de 1931 com Al Capone. Uma viagem ao coração da Máfia, às suas práticas e crenças que a constituíram como história passada e recente.


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 10€

Toni Jordan - Tudo Conta


Descrição
Grace Vandenburg, 35 anos, organiza o seu mundo com números, o que a diverte e lhe dá segurança. Começou a contar ainda na infância, e isso cresceu com ela, desmesuradamente, mas não é exactamente uma vítima: é perspicaz, determinada e especialmente dotada para o flirt. Um dia encontra a sua mesa do café ocupada e senta-se com um desconhecido... Uma comédia romântica, que desafia o leitor a questionar-se sobre o que é a normalidade.
Tudo Conta de Toni Jordan

Críticas de imprensa
«Um romance inteligente que sugere, com muito bom-humor, que as recuperações não são para todos.»
Kirkus Review

«Um romance peculiar e intrigante.»
Daily Mail


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 8€

E. S. Tagino - Nem por Sonhos


Descrição
Todo o homem sonha, todo o homem deseja.
Mas estará alguém preparado para que os seus sonhos se tornem realidade?
"Não sou alto nem atlético, não tenho olhos verdes nem azuis e o meu cabelo anda constantemente despenteado pelo vento, o que me dá, quase sempre, um ar de idiota."
Nem por Sonhos é uma narrativa onde um homem a quem não resta senão sonhar, se vê no trilho da sua fantasia.
Um autor que nos traz uma brisa do realismo mágico, típica da literatura sul-americana. Um livro que nos faz pensar se sonhamos o que desejamos, ou se apenas sonhamos porque é nossa natureza sonhar com aquilo que julgamos inatingível.
Nem Por Sonhos de E. S. Tagino

Excerto
"Gosto, particularmente, daquelas pernas altas, graciosamente torneadas nos gémeos e que depois afunilam, estreitando-se até pouco acima dos tornozelos. Pernas próprias para suportarem coxas e ancas carnudas e suculentas e proporcionarem um andar ligeiramente bamboleante, esbelto e firme. Aquele andar etéreo, levemente requebrado nos quadris que é próprio dos manequins que levam a profissão a sério."

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 7€

E. S. Tagino - Mataram o Chefe de Posto


Descrição
Uma história de amor e perda no cenário da Guerra Colonial.
Mataram o Chefe de Posto de E. S. Tagino

Excerto
"Nesse Domingo, à tarde, apareceu Eibi. Também ela parecia ter perdido a graça de outrora. Os cabelos loiros estavam baços e os olhos azuis fundos e pisados. As calças que vestia eram largas e a blusa, aos quadrados, demasiado masculina. Mesmo assim, noutros tempos, teria provocado uma dúzia de torcicolos no aquartelamento. Mas ela entrou e tudo pareceu natural. E, até, ao alferes lhe pareceu natural levá-la para o quarto e despi-la sem palavras. E, em seguida, possui-la, com desespero e raiva, debruçado sobre a secretária metálica, as pernas flectidas como um animal, enquanto ela chorava, em silêncio, a dor dos últimos dias."
 
Estado de conservação: 5 estrelas
 
Preço: 3€

Mark Haddon - Um Pequeno Incoveniente




Descrição
Depois do sucesso alcançado com O Estranho Caso do Cão Morto, Mark Haddon regressa com uma história pautada por muito humor e sensibilidade, que se centra nos problemas de uma vulgar família britânica. George Hall é o pai que, ao descobrir uma pequena lesão na pele, convence-se de que está a morrer de cancro e embarca numa espiral de autodestruição. Enquanto isso, a mulher anda a traí-lo, a filha está prestes a casar-se com um homem com «mãos de estrangulador» e o filho hesita em assumir a sua relação com o namorado. E ninguém parece prestar atenção a nada a não ser a si próprio… Um livro que nos leva aos bastidores da vida familiar e da mente humana e que confirma Mark Haddon como um dos escritores contemporâneos mais aplaudidos pelo público e pela crítica.

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 14€

Marc de Smedt - Elogio do Silêncio


Descrição
"O silêncio é a cor das ocorrências da vida: pode ser ligeiro, denso, cinzento, alegre, venerável, aéreo, triste, desesperado, feliz. Colora-se de todas as infinitas tonalidades das nossas vidas... Se o escutarmos, o silêncio fala-nos e elucida-nos constantemente acerca do estado dos lugares e dos seres, acerca da textura e da qualidade das situações que enfrentamos. É o nosso companheiro íntimo, o âmago permanente do qual tudo se liberta.

Esta obra é uma meditação sobre esse elemento essencial e desprezado das nossas existências. Num mundo cada vez mais ruidoso, o valor do silêncio tem de ser redescoberto. Talvez o tenhamos esquecido, mas nós somos seres portadores de toda a sabedoria imemorial do silêncio.

Eis, expressa através de palavras, uma tentativa de viagem pelo não-dito. Que nada quer provar, mas apenas... sugerir."
Elogio do Silêncio de Marc de Smedt
Excerto
Origens: a palavra "silêncio" aparece na nossa língua no século XII, mais exactamente em 1190. Descende do latim silentium, e é portanto a sua tradução exacta. O francês arcaico empregava mesmo, à semelhança do latim silere, o verbo siler, que significava: calar-se. Hoje em dia encontramos, relacionado com ele, um adjectivo: silencioso, silenciosa; um advérbio: silenciosamente; e um curioso nome vindo também da antiguidade romana: silenciário, palavra que designa o oficial que fazia manter o silêncio entre os escravos e, por acréscimo, os religiosos que mantêm um longo silêncio, como os Trapistas e todos aqueles que se mantêm em silêncio durante longos períodos.
Silêncio: o primeiro sentido desta palavra, que tem como particularidade ser o único substantivo masculino que acaba em ence, em francês, é o estado de se calar, de permanecer mudo. A partir deste primeiro significado, foram inventados outros usos para a palavra. O Littré enumera nada menos que treze grupos, que se dividem em múltiplos subgrupos; definindo primeiro que tudo o estado de uma pessoa que se abstém de falar. "A rainha de Inglaterra dizia que os príncipes deviam manter o mesmo silêncio que os confessores e ter igual discrição", escreve Bossuet, que descreve três tipos: o silêncio de zelo, que deve ser usado para a concentração numa tarefa; o silêncio prudente, usado nas conversas; e o silêncio paciente, aplicado nas contradições. Pascal, por outro lado, privilegiava o silêncio perante Deus: "Devemos guardar silêncio tanto quanto pudermos, e alimentarmo-nos apenas de Deus, que sabemos ser a verdade", escreve ele nos Pensamentos, apesar de se contradizer algumas linhas à frente: "O silêncio é a maior perseguição, jamais os santos se calaram", o que é, aliás, falso.


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: VENDIDO

Fernando Pessoa - O Banqueiro Anarquista


Descrição
Causa certa estranheza a ideia de que um banqueiro possa ser anarquista, imaginando-se talvez que seja um anarquista na teoria, mas não na prática. O banqueiro retratado por Pessoa, contudo, considera que toda a sua vida é um exemplo do verdadeiro anarquismo descrevendo como, desde jovem, foi resolvendo diversas contradições e dúvidas até chegar à "técnica do anarquista". Concluirá o banqueiro que todos devem trabalhar para um mesmo fim, mas separados, de forma a não sucumbirem à pressão social, podendo tornar-se livres do dinheiro, da sua influência e força, através da aquisição da maior soma possível. Uma crítica sublime e mordaz às contradições existentes nos vários sistemas políticos e económicos.
O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa
Excerto
«– Está bem... Continuo sem perceber... Ó homem, V. quer-me dizer que não há diferença entre as suas teorias verdadeiramente anarquistas e a prática da sua vida – a prática da sua vida como ela é agora? V. quer que eu acredite que V. tem uma vida exatamente igual à dos tipos que vulgarmente são anarquistas?
– Não; não é isso. O que eu quero dizer é que entre as minhas teorias e a prática da minha vida não há divergência nenhuma, mas uma conformidade absoluta. Lá que não tenho uma vida como a dos tipos dos sindicatos e das bombas – isso é verdade. Mas é a vida deles que está fora do anarquismo, fora dos ideais deles. A minha não. Em mim – sim, em mim, banqueiro, grande comerciante, açambarcador se V. quiser –, em mim a teoria e a prática do anarquismo estão conjuntas e ambas certas. V. comparou-me a esses parvos dos sindicatos e das bombas para indicar que sou diferente deles. Sou, mas a diferença é esta: eles (sim, eles e não eu) são anarquistas só na teoria; eu sou-o na teoria e na prática. Eles são anarquistas e estúpidos, eu anarquista e inteligente. Isto é, meu velho, eu é que sou o verdadeiro anarquista.”
Estado de conservação: 4,8 estrelas

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