segunda-feira, 28 de julho de 2014

Simon Schama - A História dos Judeus



Descrição:

É uma história como nenhuma outra: uma epopeia de resistência contra a destruição, de criatividade sob a opressão, de alegria contra o desgosto e uma afirmação de vida contra as mais difíceis possibilidades.
Esta obra abrange milénios e continentes. Leva o leitor a locais nunca imaginados: a um reino judaico nas montanhas do Sul da Arábia, a uma sinagoga síria, às palmeiras sob as quais jazem os judeus mortos nas catacumbas romanas. E as suas vozes fazem-se ouvir com toda a clareza, dos rigores e dos êxtases dos autores da Bíblia aos poemas de amor num jardim da Espanha muçulmana. E uma grande história desenrola-se. Não a história de uma cultura à parte - como muitas vezes se imagina - mas de um mundo judaico imerso no meio dos outros povos no meio dos quais viveram e que os marcaram. O que faz da história dos judeus também a história de todos nós.
Críticas de imprensa
«Este livro apresenta-nos um Simon Schama em grande forma, naquilo que melhor sabe fazer: uma obra criada com desvelo, repleta de episódios memoráveis como um romance de Bellow e mais inteligente e espirituoso do que um filme de Woody Allen.»
The Times

«Schama escreveu com orgulho uma história pessoal do seu povo, que constitui um bom ponto de partida para todos os interessados por uma das mais fascinantes e trágicas narrativas da História.»
Sunday Times

«Uma façanha excecional. Schama apresenta-nos episódios fascinantes da história dos Judeus que, embora menos conhecidos, são também essenciais.»
Simon Sebag Montefiore

«Simon Schama é um gigante, uma grande máquina de pensar e também um autor lírico.»
The Mail On Sunday

Estado de conservação: 5 estrelas

Indisponível

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

João Rodrigues - Vagabundo dos Mares



Descrição
Desde os meus dezasseis anos, a minha vida tem sido pautada por ciclos de quatro anos que culminaram sempre com uma presença no maior evento desportivo do planeta - os Jogos OIímpicos.

Todos estes ciclos foram distintos. Nuns descobri a improvável simbiose entre uma vida académica e um percurso desportivo, noutros velejei pela sempre complexa relação entre o mundo da engenharia e campanhas Olímpicas e, noutros ainda, limitei-me a ser ….um Vagabundo do Mar!

Este livro relata, em particular, o ciclo que culminou com a minha sexta participação em Jogos Olímpicos, desta feita em Londres 2012. É um testemunho, na primeira pessoa, do que se passou, relatando as viagens, os treinos e as competições. Mas é também uma partilha de Emoções, Sentimentos, Alegrias e Tristezas.

Que significado tem uma vida dedicada ao Desporto de Alta Competição? Como vivem os Velejadores Olímpicos? Valerá a pena toda a dedicação e esforço inerentes a uma Campanha Olímpica? E a seis Campanhas? As respostas a estas perguntas vieram temperadas com sal, fosse de suor, lágrimas ou da maresia do mar.

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 7€

Roberto Olla - Os Padrinhos - Vidas e Crimes dos Gangsters da Máfia


Descrição
A Máfia é uma das organizações criminosas mais antigas, remontando à Idade Média. Da sua estrutura pouco se sabe e os seus rostos ninguém conhece ou é forçado a não conhecer. A verdade é que assim que a Máfia actua, o mundo inteiro fica a saber e pelas piores razões. Foi na tentativa de tentar compreender este núcleo duro de violência extrema que o autor passa em revista as principais figuras da Máfia, os seus padrinhos mais e menos famosos e a evolução da sua rede desde o século XIX à actualidade. Olla precisou de quatro anos para a pesquisa e redacção do livro, tempo esse onde teve acesso a fontes privilegiadas como fotografias nunca antes publicadas, documentos em primeira mão e filmes conservados nos arquivos de diversos países. São ainda incluídos testemunhos de personalidades como Rudolph Giuliani, especialistas do FBI e das polícias italiana e nova-iorquina, e igualmente uma entrevista de 1931 com Al Capone. Uma viagem ao coração da Máfia, às suas práticas e crenças que a constituíram como história passada e recente.


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 10€

Toni Jordan - Tudo Conta


Descrição
Grace Vandenburg, 35 anos, organiza o seu mundo com números, o que a diverte e lhe dá segurança. Começou a contar ainda na infância, e isso cresceu com ela, desmesuradamente, mas não é exactamente uma vítima: é perspicaz, determinada e especialmente dotada para o flirt. Um dia encontra a sua mesa do café ocupada e senta-se com um desconhecido... Uma comédia romântica, que desafia o leitor a questionar-se sobre o que é a normalidade.
Tudo Conta de Toni Jordan

Críticas de imprensa
«Um romance inteligente que sugere, com muito bom-humor, que as recuperações não são para todos.»
Kirkus Review

«Um romance peculiar e intrigante.»
Daily Mail


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 8€

E. S. Tagino - Nem por Sonhos


Descrição
Todo o homem sonha, todo o homem deseja.
Mas estará alguém preparado para que os seus sonhos se tornem realidade?
"Não sou alto nem atlético, não tenho olhos verdes nem azuis e o meu cabelo anda constantemente despenteado pelo vento, o que me dá, quase sempre, um ar de idiota."
Nem por Sonhos é uma narrativa onde um homem a quem não resta senão sonhar, se vê no trilho da sua fantasia.
Um autor que nos traz uma brisa do realismo mágico, típica da literatura sul-americana. Um livro que nos faz pensar se sonhamos o que desejamos, ou se apenas sonhamos porque é nossa natureza sonhar com aquilo que julgamos inatingível.
Nem Por Sonhos de E. S. Tagino

Excerto
"Gosto, particularmente, daquelas pernas altas, graciosamente torneadas nos gémeos e que depois afunilam, estreitando-se até pouco acima dos tornozelos. Pernas próprias para suportarem coxas e ancas carnudas e suculentas e proporcionarem um andar ligeiramente bamboleante, esbelto e firme. Aquele andar etéreo, levemente requebrado nos quadris que é próprio dos manequins que levam a profissão a sério."

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 7€

E. S. Tagino - Mataram o Chefe de Posto


Descrição
Uma história de amor e perda no cenário da Guerra Colonial.
Mataram o Chefe de Posto de E. S. Tagino

Excerto
"Nesse Domingo, à tarde, apareceu Eibi. Também ela parecia ter perdido a graça de outrora. Os cabelos loiros estavam baços e os olhos azuis fundos e pisados. As calças que vestia eram largas e a blusa, aos quadrados, demasiado masculina. Mesmo assim, noutros tempos, teria provocado uma dúzia de torcicolos no aquartelamento. Mas ela entrou e tudo pareceu natural. E, até, ao alferes lhe pareceu natural levá-la para o quarto e despi-la sem palavras. E, em seguida, possui-la, com desespero e raiva, debruçado sobre a secretária metálica, as pernas flectidas como um animal, enquanto ela chorava, em silêncio, a dor dos últimos dias."
 
Estado de conservação: 5 estrelas
 
Preço: 3€

Mark Haddon - Um Pequeno Incoveniente




Descrição
Depois do sucesso alcançado com O Estranho Caso do Cão Morto, Mark Haddon regressa com uma história pautada por muito humor e sensibilidade, que se centra nos problemas de uma vulgar família britânica. George Hall é o pai que, ao descobrir uma pequena lesão na pele, convence-se de que está a morrer de cancro e embarca numa espiral de autodestruição. Enquanto isso, a mulher anda a traí-lo, a filha está prestes a casar-se com um homem com «mãos de estrangulador» e o filho hesita em assumir a sua relação com o namorado. E ninguém parece prestar atenção a nada a não ser a si próprio… Um livro que nos leva aos bastidores da vida familiar e da mente humana e que confirma Mark Haddon como um dos escritores contemporâneos mais aplaudidos pelo público e pela crítica.

Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: 14€

Marc de Smedt - Elogio do Silêncio


Descrição
"O silêncio é a cor das ocorrências da vida: pode ser ligeiro, denso, cinzento, alegre, venerável, aéreo, triste, desesperado, feliz. Colora-se de todas as infinitas tonalidades das nossas vidas... Se o escutarmos, o silêncio fala-nos e elucida-nos constantemente acerca do estado dos lugares e dos seres, acerca da textura e da qualidade das situações que enfrentamos. É o nosso companheiro íntimo, o âmago permanente do qual tudo se liberta.

Esta obra é uma meditação sobre esse elemento essencial e desprezado das nossas existências. Num mundo cada vez mais ruidoso, o valor do silêncio tem de ser redescoberto. Talvez o tenhamos esquecido, mas nós somos seres portadores de toda a sabedoria imemorial do silêncio.

Eis, expressa através de palavras, uma tentativa de viagem pelo não-dito. Que nada quer provar, mas apenas... sugerir."
Elogio do Silêncio de Marc de Smedt
Excerto
Origens: a palavra "silêncio" aparece na nossa língua no século XII, mais exactamente em 1190. Descende do latim silentium, e é portanto a sua tradução exacta. O francês arcaico empregava mesmo, à semelhança do latim silere, o verbo siler, que significava: calar-se. Hoje em dia encontramos, relacionado com ele, um adjectivo: silencioso, silenciosa; um advérbio: silenciosamente; e um curioso nome vindo também da antiguidade romana: silenciário, palavra que designa o oficial que fazia manter o silêncio entre os escravos e, por acréscimo, os religiosos que mantêm um longo silêncio, como os Trapistas e todos aqueles que se mantêm em silêncio durante longos períodos.
Silêncio: o primeiro sentido desta palavra, que tem como particularidade ser o único substantivo masculino que acaba em ence, em francês, é o estado de se calar, de permanecer mudo. A partir deste primeiro significado, foram inventados outros usos para a palavra. O Littré enumera nada menos que treze grupos, que se dividem em múltiplos subgrupos; definindo primeiro que tudo o estado de uma pessoa que se abstém de falar. "A rainha de Inglaterra dizia que os príncipes deviam manter o mesmo silêncio que os confessores e ter igual discrição", escreve Bossuet, que descreve três tipos: o silêncio de zelo, que deve ser usado para a concentração numa tarefa; o silêncio prudente, usado nas conversas; e o silêncio paciente, aplicado nas contradições. Pascal, por outro lado, privilegiava o silêncio perante Deus: "Devemos guardar silêncio tanto quanto pudermos, e alimentarmo-nos apenas de Deus, que sabemos ser a verdade", escreve ele nos Pensamentos, apesar de se contradizer algumas linhas à frente: "O silêncio é a maior perseguição, jamais os santos se calaram", o que é, aliás, falso.


Estado de conservação: 5 estrelas

Preço: VENDIDO

Fernando Pessoa - O Banqueiro Anarquista


Descrição
Causa certa estranheza a ideia de que um banqueiro possa ser anarquista, imaginando-se talvez que seja um anarquista na teoria, mas não na prática. O banqueiro retratado por Pessoa, contudo, considera que toda a sua vida é um exemplo do verdadeiro anarquismo descrevendo como, desde jovem, foi resolvendo diversas contradições e dúvidas até chegar à "técnica do anarquista". Concluirá o banqueiro que todos devem trabalhar para um mesmo fim, mas separados, de forma a não sucumbirem à pressão social, podendo tornar-se livres do dinheiro, da sua influência e força, através da aquisição da maior soma possível. Uma crítica sublime e mordaz às contradições existentes nos vários sistemas políticos e económicos.
O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa
Excerto
«– Está bem... Continuo sem perceber... Ó homem, V. quer-me dizer que não há diferença entre as suas teorias verdadeiramente anarquistas e a prática da sua vida – a prática da sua vida como ela é agora? V. quer que eu acredite que V. tem uma vida exatamente igual à dos tipos que vulgarmente são anarquistas?
– Não; não é isso. O que eu quero dizer é que entre as minhas teorias e a prática da minha vida não há divergência nenhuma, mas uma conformidade absoluta. Lá que não tenho uma vida como a dos tipos dos sindicatos e das bombas – isso é verdade. Mas é a vida deles que está fora do anarquismo, fora dos ideais deles. A minha não. Em mim – sim, em mim, banqueiro, grande comerciante, açambarcador se V. quiser –, em mim a teoria e a prática do anarquismo estão conjuntas e ambas certas. V. comparou-me a esses parvos dos sindicatos e das bombas para indicar que sou diferente deles. Sou, mas a diferença é esta: eles (sim, eles e não eu) são anarquistas só na teoria; eu sou-o na teoria e na prática. Eles são anarquistas e estúpidos, eu anarquista e inteligente. Isto é, meu velho, eu é que sou o verdadeiro anarquista.”
Estado de conservação: 4,8 estrelas

Indisponível